Precisamos enxergar a desordem em que nos achamos antes de apreciar o
Deus que possuímos. Antes de apresentar a graça de Deus, devemos entender a
fúria de Deus.
Muitos não compreendem a ira de Deus porque a confundem com a ira dos
homens. Ambas têm muito pouco em comum. A raiva humana é tipicamente
autodirigida e propensa a explosões de temperamento e ações violentas. Ficamos
enraivecidos porque fomos olhados de cima para baixo, negligenciados ou
enganados. Esta é a ira dos homens. Todavia, não é a ira de Deus.
Deus não se ira por não haverem as coisas saído do seu jeito. Ira-se
porque a desobediência sempre resulta em autodestruição. Que espécie de pai
senta-se à parte e assiste seu filho machucar-se?
Que espécie de Deus faria o mesmo? Você acha que Ele ri à socapa diante
do adultério e do assassinato? Você pensa que Ele olha para o outro lado quando
produzimos talk-shows de televisão baseados em prazeres pervertidos? Que
Ele sacode a cabeça e diz, “Humanos, sempre serão humanos”?
Eu não acho. Sublinhe isto: Deus está legitimamente irado. Deus é um
Deus santo. Nossos pecados são uma afronta à sua santidade. Deus é “tão puro de
olhos, que não podes ver o mal e a vexação não podes contemplar” (Habacuque
1:13).
Deus está furioso com o mal que arruína Seus filhos.
A questão não é, “Como pode um Deus amoroso ficar zangado?” mas “Como
pode um Deus amoroso sentir qualquer coisa menos que isto?”
Reflita hoje sobre a diferença entre a ira de Deus e a ira humana.
Compare a disciplina de Deus com o modo como um pai exemplar disciplina o
filho. E responda a estas quatro perguntas:
1) O que significa para você o fato de Deus, que é
suficientemente poderoso para destruí-nos, amar-nos o suficiente para
disciplinar-nos?
2) Que sentimentos ou atitudes impedem-nos de retornar
para Deus depois de sofrermos as consequências de nossos próprios pecados?
3) Se sabemos que o pecado nos destrói, por que
continuamos pecando?
4) De que modo a ira de Deus nos conduz à Sua graça?
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