domingo, 4 de agosto de 2013

A paciência dos santos

Paciência é um dos frutos do Espírito Santo e é também um dos traços distintivos do caráter de Cristo. Apocalipse 14:12 apresenta a paciência como uma das características do povo de Deus dos últimos dias. Este é um povo perseguido, vivendo em circunstâncias difíceis, mas é um povo que aprendeu a viver em comunhão com Cristo. Sua paciência não significa morder os lábios para não proferir uma palavra ofensiva contra seus inimigos. A demonstração de sua paciência não é controlar-se para não xingar ao motorista do veículo que fez uma manobra imprudente no trânsito. Sua paciência não é o domínio de suas emoções no momento certo, não. A paciência deste povo é algo que nasce do coração. Eles não falam impropérios, mas não por causa de seu autocontrole. Eles falam de maneira suave porque assim o sentem no coração.
Como é que esse povo chegou a semelhante grau de paciência? Eles não só agem com paciência. Eles são pacientes. Eles não se preocupam apenas pelo que se vê. O que se vê na vida exterior deles o que são no fundo do coração.
Onde está o segredo? Onde, a receita para viver de tal modo? A última parte do verso tem a resposta: eles tem a fé de Jesus. Eles vivem em comunhão com Jesus. Eles são amigos de Jesus e o caráter de Cristo foi reproduzido na vida dos que um dia O escolheram como seu Salvador.
Acaso João não chegou um dia a Jesus trazendo os traços de um caráter impetuoso e irascível? Acaso Pedro não veio ao Mestre carregando uma personalidade deformada pelo ambiente do cais?
Ambos os discípulos aceitaram a Jesus como seu Salvador. Ambos viveram cada dia com Ele. Ambos O amavam de todo o coração e ambos foram finalmente transformados na Sua companhia.
Pode alguém ainda dizer: “Para mim não tem jeito?” Não importa quão forte seja seu temperamento. Não importa se com ele você já machucou tanta gente querida. Não importa se você alguma vez pensou que seria impossível mudar. Jesus lhe diz agora: “Venha a Mim, filho e aprenda a ser manso e humilde de coração”.  (Escrito pelo Pr. Alejandro Bullón)