sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A benção dos problemas em nossa vida



A vida é difícil. É de fato pouco mais além de uma série interminável de problemas. Vamos ficar nos lamentando sobre eles, ou iremos enfrenta-los? Queremos ensinar à próxima geração as disciplinas envolvidas em aceitar e resolver os problemas, ou iremos encorajá-la a fugir e esconder-se deles?

Obviamente, a tragédia é que o substituto por fim acaba se tornando mais doloroso do que o “sofrimento legítimo” que se tentava evitar. E, acrescentando dor sobre dor, evitar o sofrimento legítimo significa evitar também o crescimento que tais problemas requerem de nós. Portanto, a nossa determinação de empurrar a dor para longe, ao invés de enfrenta-la de cabeça erguida, conduz-nos a um círculo vicioso.

Isto explicaria por que os santos mais sábios de Deus frequentemente são pessoas que suportam a dor, ao invés de fugir dela? Como o seu Salvador, eles são homens e mulheres “familiarizados com a tristeza”. Recordo que Jesus “… aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu” (Hb 5:8), não apesar do que padeceu.

Você tem um problema? Talvez responda, sorrindo para mim: “Um problema? Acreditaria em algumas dúzias de problemas?” Se ouvir as vozes ao seu redor, você buscará um substituto – uma rota de fuga. E não se dará conta de que cada um desses problemas é um instrutor indicado por Deus para o fortalecer e desafiar, além de aprofundar o seu caminhar com Ele. O crescimento e a sabedoria esperam por você com a solução de cada um destes problemas, apesar da dor e da confusão que eles possam lhe causar.

(Extraído da obra Growing Strong in the Seasons of Life, de Charles Swindoll.)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Inteligência Espiritual


Inteligência espiritual é ter consciência de que a vida é uma grande pergunta em busca de uma grande resposta. É procurar por Deus, independente de uma religião, mesmo sentindo-se confuso no novelo da existência. É agradecer Deus pelo dia, pela noite, pelo sol, por sermos um ser único no universo.
É procurar as respostas que a ciência nunca nos deu. É ter esperança na desolação, amparo na tribulação, coragem nas dificuldades, É ser um poeta da vida. Você é um poeta?
No cerne da alma e no espírito humano há um buraco negro, um vazio existencial, que suga nossa paz diante das dores da vida e da morte. O fim da existência é o fenômeno mais angustiante do homem. Todos os povos desenvolveram um tipo de inteligência espiritual para entendê-lo e superá-lo.
No passado, eu pensava que procurar Deus era uma perda de tempo. Hoje penso completamente diferente. Percebo que há um conflito existencial dentro de cada ser humano, seja ele um religioso ou um ateu cético, que a psiquiatria e a psicologia não podem resolver.
A psiquiatria trata dos transtornos psíquicos usando antidepressivos e tranquilizantes, e a psicologia, usando técnicas psicoterapêuticas. Mas elas não resolvem o vazio existencial, não dão respostas aos mistérios da vida. Quando a fé se inicia, a ciência se cala. A fé transcende a lógica.
Temos milhões de livros científicos, MS a ciência não sabe explicar o que é a vida. Vivemos numa bolha de mistérios. As questões básicas da existência humana não foram resolvidas.
Quem somos? Para onde vamos? Como é possível resgatar a identidade da personalidade depois da morte se trilhões de segredos da memória se esfacelam no caos? O fim é o nada ou o fim é o começo? Nenhum pensado encontrou tais respostas. Quem as procurou na ciência morreu com suas dúvidas.
 A ciência, através do seu orgulho débil, desprezou a eterna e incansável procura do homem pelo sentido da vida. Agora, estamos entendo que o desenvolvimento da inteligência espiritual por meio de oração, meditação e busca de respostas existenciais aquieta o pensamento e apazigua as águas da emoção.
 Embora haja radicalismos e intolerância religiosa que depõem contra a inteligência, procurar por Deus, conhecê-Lo e amá-Lo é um ato inteligentíssimo. O amor do ser humano pelo Autor da vida produz força na fragilidade, consolo nas tempestades, segurança no caos.
Por Augusto Cury

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Deus nos vestiu



Comemos a nossa conta do fruto proibido. Dizemos o que não deveríamos falar. Vamos aonde não deveríamos ir. Apanhamos frutos das árvores que não deveríamos tocar.
E quando fazemos essas coisas, a porta se abre e a vergonha entra. E nós nos escondemos. Costuramos folhas de figueira. Desculpas frágeis. Justificativas transparentes. Cobrimo-nos de boas obras e boas ações, mas basta um golpe de vento da verdade para que estejamos despidos outra vez – despidos pelo nosso próprio pecado.
Então, o que Deus faz? Exatamente o que fez para os nossos pais no jardim. Derrama o sangue inocente. Oferece a vida de Seu Filho. E da cena do sacrifício o Pai tira uma vestimenta – não a pele de um animal – mas uma roupa de justiça. E lança em nossa direção, e nos manda vesti-la? Não, Ele mesmo nos veste. Reveste-nos com o Seu próprio Ser. “Todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo” (Gl 3:26-27).
A roupa é uma obra dEle, não nossa. Você observou a falta de atividade de Adão e Eva? Nada fizeram. Absolutamente nada. Eles não pediram o sacrifício, nem mesmo se vestiram. Foram passivos no processo. Nós também. “Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem de obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura Sua” (Ef 2:8-10).
Escondemo-nos. Deus nos procura. Nós trazemos o pecado. O Senhor traz um sacrifício. Experimentamos as folhas da figueira. O Senhor traz a roupa da justiça. E assim, cantamos a canção do profeta: “O Senhor… me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas jóias” (Is 61:10).
Deus nos vestiu. Protege-nos com um manto de amor. Você consegue olhar para trás e ver exemplos da proteção do Senhor? Eu também. (Extraído da obra Aprenda a compartilhar um amor que vale a pena, de Max Lucado).

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Você tem tudo o que precisa?



Você aguarda que uma alteração nas circunstâncias traga mudança à sua atitude? Se assim é, está na prisão e precisa conhecer um segredo sobre o viajar sem bagagem. O que você tem no seu Pastor é maior que o que não possui na vida.

Posso intrometer-me por um instante? Qual é a única coisa que o separa da alegria? Como completaria esta frase: “Serei feliz quando ……………………………………..?” … for curado; … me casar; … ficar solteiro; …for rico. Como você completaria esta declaração?

Agora, com sua resposta firme na mente, responda esta: Se você nunca tirar a sorte grande, se seu sonho nunca se tornar realidade, se a situação nunca mudar, poderá ser feliz? Se não, dorme na fria cela do descontentamento. Está na prisão. E precisa saber o que há de bom em seu Pastor.

Você tem um Deus que o escuta; tem o poder do amor atrás de si, é o templo do Espírito Santo e tem todo o céu à sua frente. Se possui o Pastor, tem a graça para cada pecado, direção para cada curva, luz para cada canto, e uma âncora para cada tempestade. Você tem tudo o que precisa.

E quem poderá tirá-Lo de você? Pode a leucemia infectar-lhe a salvação? Pode a bancarrota empobrecer-lhe as orações? Um tornado pode levar-lhe a casa terrena, mas tocaria ele o seu lar celestial?

E olhe para sua posição. Por que o clamor por prestígio e poder? Você não se sente privilegiado por ser parte do maior trabalho da História?

Paulo declarou que “é grande ganho a piedade com contentamento” (I Timóteo 6:6). Quando entregamos a Deus o incômodo fardo do descontentamento, não apenas desistimos de algo, mas ganhamos alguma coisa. O Senhor o substitui por um que seja leve, feito sob medida, à prova de tristeza e digno de gratidão.

O que você ganhará com o contentamento? Poderá ganhar seu casamento. Poderá ganhar horas preciosas com seus filhos. Poderá ganhar respeito próprio. Poderá ganhar alegria. Poderá ganhar a fé para proclamar: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará”.

Tente dizê-lo bem devagar: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará”. (Extraído da obra Aliviando a Bagagem, de Max Lucado)

domingo, 4 de agosto de 2013

A paciência dos santos

Paciência é um dos frutos do Espírito Santo e é também um dos traços distintivos do caráter de Cristo. Apocalipse 14:12 apresenta a paciência como uma das características do povo de Deus dos últimos dias. Este é um povo perseguido, vivendo em circunstâncias difíceis, mas é um povo que aprendeu a viver em comunhão com Cristo. Sua paciência não significa morder os lábios para não proferir uma palavra ofensiva contra seus inimigos. A demonstração de sua paciência não é controlar-se para não xingar ao motorista do veículo que fez uma manobra imprudente no trânsito. Sua paciência não é o domínio de suas emoções no momento certo, não. A paciência deste povo é algo que nasce do coração. Eles não falam impropérios, mas não por causa de seu autocontrole. Eles falam de maneira suave porque assim o sentem no coração.
Como é que esse povo chegou a semelhante grau de paciência? Eles não só agem com paciência. Eles são pacientes. Eles não se preocupam apenas pelo que se vê. O que se vê na vida exterior deles o que são no fundo do coração.
Onde está o segredo? Onde, a receita para viver de tal modo? A última parte do verso tem a resposta: eles tem a fé de Jesus. Eles vivem em comunhão com Jesus. Eles são amigos de Jesus e o caráter de Cristo foi reproduzido na vida dos que um dia O escolheram como seu Salvador.
Acaso João não chegou um dia a Jesus trazendo os traços de um caráter impetuoso e irascível? Acaso Pedro não veio ao Mestre carregando uma personalidade deformada pelo ambiente do cais?
Ambos os discípulos aceitaram a Jesus como seu Salvador. Ambos viveram cada dia com Ele. Ambos O amavam de todo o coração e ambos foram finalmente transformados na Sua companhia.
Pode alguém ainda dizer: “Para mim não tem jeito?” Não importa quão forte seja seu temperamento. Não importa se com ele você já machucou tanta gente querida. Não importa se você alguma vez pensou que seria impossível mudar. Jesus lhe diz agora: “Venha a Mim, filho e aprenda a ser manso e humilde de coração”.  (Escrito pelo Pr. Alejandro Bullón)

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Uma nova oportunidade



Na vida de Noé, como acontece com muitos seres humanos, houve um episódio que, sem dúvida, o perturbou por muito tempo. Foi um momento vergonhoso e que trouxe vexame para toda a família. Ficou bêbado e sob os efeitos da embriaguez apareceu nu diante da vizinhança e da família, provocando escândalo e zombaria.
Com certeza no dia seguinte, quando lhe contaram o que tinha feito, Noé não teve coragem de sair à rua e olhar para os vizinhos.
Mas, quando o escritor bíblico faz um resumo da vida deste patriarca, diz que era um homem justo e íntegro entre seus contemporâneos, porque andava com Deus.
Aqui há algo maravilhoso que precisamos entender. No momento em que Noé ficou bêbado, sem dúvida estava longe de Deus, porque não é possível estar em comunhão com Deus e praticar atos pecaminosos ao mesmo tempo. Mas, a graça de Deus o alcançou e Noé levantou-se e embora em seu passado houvesse episódios vergonhosos, no fim de sua vida ele é considerado um homem justo e perfeito.
Quanta esperança para os que um dia na vida foram feridos pelos dardos do inimigo. Quanta esperança para aqueles que um dia escorregaram e caíram e conheceram o gosto da derrota.
O segredo de Noé foi aprender a andar com Deus. Não é fácil, não. Às vezes, atraídos pelo brilho deste mundo, soltamos o braço poderoso de Jesus e aí nos machucamos, mas Ele sempre está com o braço estendido.
Disse alguém que muitas vezes a queda pode ter sido tão forte que não resta forças nem para levantar a mão. Mas é só olhar para Jesus, que entende tudo, que sabe interpretar nosso grito de socorro e corre até nós, nos levanta, cura nossas feridas e nos declara justos, como se nunca tivéssemos caído.
Seja a nossa oração hoje: “Graças, Senhor, por seres assim, por me amares e me compreenderes e me dares sempre novas oportunidades. Toma minha mão hoje e guia-me pelos caminhos da vida”. – Alejandro Bullon